Já vi aqui à venda embalagens que seriam consideradas amostras em Portugal e já aqui falei das doses unitárias vendidas. Há produtos que disponibilizam três ou quatro tamanhos diferentes e há outros que só são vendidos, ou eu só os vejo, no tamanho mais pequeno. Vi uma garrafa de azeite de 100 mililitros e outra que me pareceu ser de 50 mililitros. Às vezes os rótulos não estão em condições e não dá para ler bem as quantidades e os ingredientes. Isto quando eles vêm todos descritos. Já vi embalagens individuais de papel higiénico à venda. Deve ser para um aperto. Já vi aqui em Goa miniaturas de quase tudo.
Por outro lado, há pelo menos um tamanho que aqui é distintamente maior do que em Portugal. O tamanho dos manequins das lojas. Aqui manequins femininas são sempre curvilíneas, de busto farto e coxas generosas. Eles também são mais cheios, mas elas são mais. Aqui os manequins são brancos. Ainda não vi manequins mais escuros que o bege. Parece-me mais uma vez uma questão de ocidentalidade.
Identifico-me com os manequins daqui, porque todos eles, na sua rigidez de objecto inanimado, têm ar de pessoas que comem normalmente. Nenhum deles me parece ter um distúrbio alimentar. Parecem mais humanos, o que chega a ser um pouco assustador. Um dia destes tenho de fotografar um.
Vanessa
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