sábado, 9 de janeiro de 2016

Mercado de Pangim

À medida que os olhos conseguem adaptar-se à penumbra depois da luz da rua (forte nas imediações, porque os edifícios não são muito altos e o sol consegue acariciar-nos o cocuruto), o mercado de Pangim é, como todos os eventos que eu já aqui vi em Goa, um emaranhado de cores, vozes e aromas. Por isso mesmo, eu deixo aqui um cheirinho da experiência:






O mercado é sempre uma experiência tumultuosa, mas interessante. É preciso ter cuidado com empurrões, com pisadelas e com odores menos agradáveis do que os da fruta fresca. Tudo isto faz parte. Aqui sabe-se mais e lida-se com mais. Aqui vemos a galinha a ser morta, se quisermos mesmo carne fresca. Aqui passamos pela peixaria e somos cumprimentados pelo odor da pescaria do dia anterior, que ficou nas goteiras e no escoamento de água. Aqui, muitas vezes, negociamos com quem cultivou o que vamos comprar. Aqui não há muitos hipermercados como em Portugal, por isso tem mesmo de ser assim quando queremos produtos frescos.

Vanessa

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