domingo, 3 de janeiro de 2016

Leituras em dia

Tinha-me custado a decidir trazer o Dr. Sleep, de Stephen King, para cá, principalmente porque na última semana em Portugal tinha conseguido encontrar livros bons, baratos, e compridos o suficiente para talvez durarem meses. Mas este era compacto e interessante, porque o The Shining tinha sido um fascínio na adolescência, e agora este, a sequela, tão disponível, tão apetecível, à espera que eu a lesse.

Depois das atribulações, o livro ficou de lado, porque a temática podia não estar a ajudar à festa e porque se calhar já era altura de ler livros mais optimistas, especialmente porque ia desfrutar de férias depois de muito tempo, e porque ia ter muito tempo livre, e porque livros com entretantos felizes além de finais felizes também fazem falta, e porque já que ia ser uma mudança, que fosse em grande.

Seguiu-se Paper Towns, que encontrei na biblioteca aqui em Nagoá de Vernã. Não foi assim tão optimista, mas foi um bom começo. Por coincidência, sabia sobre a temática porque tinha ouvido o próprio autor falar de como tinha encontrado a ideia para a estória, mas desconhecia que o livro se debruçava tanto sobre uma pessoa desaparecida. Simplesmente vi-o, lembrei-me de que o queria ler, e levei-o.

Terminado esse, voltei à biblioteca para o devolver e escolhi outro. Desta vez foi mais às cegas. Escolhido. A Place Called Here, de Cecelia Ahern. Lembrei-me de que recorro a esta autora quando me apetece uma leitura despreocupada e sentimental. Também faz falta de vez em quando. Extrema coincidência. Também este livro se encaixa na temática de pessoas desaparecidas. Mais do que o anterior, até.

O balanço aqui tem sido positivo em termos de leituras e parece-me que também me vou dedicar mais ao passatempo de escolher livros assim ao calhas, a ver se me calha um seguimento interessante. Até ao momento, não sei bem o que quer o acaso dizer-me, mas fico preocupada. É que tenho ideias de explorar um pouco mais esta terra onde estou e dar com livros sobre desaparecimentos não me parece bom augúrio.

Vanessa

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