Aqui a época balnear é eterna se houver por perto turistas.
Nós, que vimos da Europa, não nos importamos se estiverem apenas 20 graus mesmo depois de meses de calor tórrido, porque 20 graus dão perfeitamente para um dia bem passado na praia, porque 20 graus até é uma boa temperatura, porque já sentimos pior que isso e sobrevivemos.
A água do mar aqui não chega a ser morna, pelo menos para mim. Os meus padrões costumam ser altos, porque tenho sempre frio. Exemplo: aqui, à noite, eu uso uma camisolinha de lã. Não estou sozinha. Há aqui locais que andam em mangas de camisa, casaco e até roupa polar. Às vezes tudo isso. Já vi.
Mas a água do mar aqui é melhor do que a de Portugal, que nunca apanhei acima de gélida. Mas lá está. Eu sou uma pessoa com necessidades térmicas acima da média.
Ultimamente as temperaturas rondam os 30 graus, mas de noite estão uns 20 e tal. Aceitável para mim. Aqui é inverno, mas continua aberta a época balnear.
Estamos para a Índia como Portugal está para a Europa. É um sítio ameno, bom para o turismo pelas praias e pelos pedaços de história deixados pelos antepassados.
Mas aqui é mais quente e não há praias com bandeira azul. Na verdade, nenhuma das que visitei seria sequer candidata a uma bandeira azul. Nem mesmo a praia de Colva (na foto), a mais turística daqui.
Disse-me a minha mãe que, no entanto, estão muito melhores. A minha família tem mais termos de comparação do que eu, mas vendo o que vejo, é muito raro experimentar a água sem receio ou passear descontraidamente à beira-mar descalça. Ao menos há nadadores-salvadores em todas as praias que visitei. Já dá alguma segurança.
Vanessa
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