quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Horas marcadas

A rotina aqui é parecida com a que tinha em Portugal. Não há hora marcada para quase nada, com a excepção de que tento ir dormir antes da meia-noite e acordar pelas oito ou nove, o que é uma mudança drástica para mim, que sempre preferi trabalhar noite dentro e acordar pela hora de almoço.

Agora não dá, que aqui a hora de almoço é sinónimo de letargia com o sol a pique.

De resto, não há hora marcada. Refeições, idas à cidade, compras em Pirni, idas à biblioteca e até banhos, é quando calha ou quando dá mais jeito que o fazemos.

A única coisa que tem uma hora quase rígida é a hora da caminhada, às cinco. Amigos que me conhecem, não se riam. Agora, durante uma das alturas mais produtivas do meu dia em Portugal, podem encontrar-me pelas planícies goesas e mexer o traseiro, coisa que raramente fazia, e a esticar as pernas, que bem precisavam.

A caminhada tem a duração de uma hora. Uma hora inteirinha a caminhar, em passo apressado. É quase jogging, mas não abusemos da vontade. Por agora andar chega e sobra para ficar com os músculos doridos.

Para quem parecia acorrentada à secretária, já conta para alguma coisa.

Vanessa

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