sábado, 19 de dezembro de 2015

Uma semana

Cheguei a Nagoá de Vernã, Goa, há uma semana. 

A estas horas estava à espera das malas no tapete do aeroporto de Dabolim e a tentar adaptar-me ao calor. Chegámos nas piores horas do dia, mas havia muito movimento nas ruas. Estavam uns 35º e muita poeira no ar. 

Do dia 12 ao dia 15 não consegui funcionar normalmente por causa da qualidade do ar. Dia 15 fui ao médico e comecei a tomar medicação para uma infecção respiratória. 

Os comprimidos (três; dois deles para tomar de manhã e à noite e um para tomar antes de ir dormir) foram vendidos em carteiras, sem caixas e sem nome visível. 

Não consegui procurar na internet para que serviam ou possíveis contra-indicações. Juntamente com um xarope, começaram a fazer efeito rápida e progressivamente. 

Aqui a medicação é prescrita para dias. Na farmácia chegam a cortar as carteiras de comprimidos para que as pessoas levem apenas aquilo que o médico indicou.

Não faço, portanto, ideia daquilo que estou a tomar, excepto o xarope que vem na sua caixa. Hoje é dia 19 e a medicação está a acabar. No entanto, os meus sintomas voltaram, depois de dois dias de folga.

Na verdade, dir-se-ia que estou a ter uma reacção alérgica a Nagoá. Além do nariz fechado (é mesmo a melhor forma para o descrever), da falta de ar e da tosse tenho agora parte da garganta bloqueada do lado esquerdo, uma ligeira dor de ouvido também desse lado, a pele coberta de bolhinhas, especialmente na face, e os pés e tornozelos inchados. Não esquecer que tenho sido permanentemente atacada por melgas.

Que aventura. Isto é para compensar quase nunca ficar doente em Portugal, com certeza. 

Ainda assim, tenho aproveitado bastante a minha estadia. Já tenho uma noção da rotina que vou ter, dos locais que vou visitar quase todos os dias e das fotos que quero tirar.

Tenho muito para escrever. Parece que nunca acabam os tópicos, os pequenos detalhes, as curiosidades. Se ao menos eu conseguisse dormir e respirar normalmente... Triste sina.

Vanessa

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