terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Estou na Índia e gosto de um Branco


O Branco é o cão da casa dos Sena. Não me parece que seja um bom cão de guarda, apesar do sinal "cuidado com o cão" que está no portão. Quando me conheceu não mostrou suspeitas nem agressividade. Pelo contrário. Não só é amoroso como muito esperto. Por exemplo, encosta-se às pessoas, deixa que lhe façam festas e vai-se movendo para que as festas calhem onde lhe convém. Engenhoso, não?

Além disso, parece nunca se fartar de festas e atenção. Aliás, nunca são suficientes. Quando passa por alguém, encosta-se e faz uso da língua para chamar a atenção. Quando a consegue, deita-se de costas e agita as patas para que não esqueçamos as festas na barriga já generosa, uma vez que outro dos seus engenhos é obter pedaços de comida aqui e ali. Quando finalmente se cansa, deita-se a nossos pés.

Há muito que não tinha um animal de estimação. Neste momento há o Branco e uma gata. Ele parece hiperactivo e ela autista. Até agora, cada um afasta-se do caminho do outro e pedem atenção em alturas diferentes. Se calhar é de propósito. Sou uma pessoa de gatos, mas é o Branco que me tem feito mais companhia.

Vanessa

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