Pelas oito da noite do dia 7 de Setembro dei o meu primeiro mergulho do ano, na Praia das Furnas em Vila Nova de Milfontes, onde a água é tão salgada que me fez duvidar estar tão perto da foz do rio Mira. O sol punha-se com uma lentidão alentejana, o que me permitiu fotografar nas últimas horas de luz estas cores que não se fazem assim em mais lado algum. Já estava a ficar frio e os meus lábios secavam o sal do mergulho. Num muro estavam sentados dois estrangeiros que na semana anterior tinha visto num museu em Lisboa e que por coincidência até aparecem nas fotos desse dia a olhar para um quadro. O mundo é sempre tão pequeno que sempre que vou para algum lado a mais de 100 quilómetros de distância encontro algum rosto conhecido.
Ao vasculhar estas fotos, que parecem ter sido tiradas há uma eternidade e mais uns dias, fiquei hipnotizada pelas cores. A minha lente manchou-se de maresia e a luz provocou efeitos que jamais seria capaz de reproduzir mesmo que quisesse. Não é costume publicar mais do que 20 e poucas fotos no mesmo post, mas desta vez não havia como escolher. Retirei algumas, mas ficam aqui a maioria das fotos de Vila Nova de Milfontes.
Vanessa
Ao vasculhar estas fotos, que parecem ter sido tiradas há uma eternidade e mais uns dias, fiquei hipnotizada pelas cores. A minha lente manchou-se de maresia e a luz provocou efeitos que jamais seria capaz de reproduzir mesmo que quisesse. Não é costume publicar mais do que 20 e poucas fotos no mesmo post, mas desta vez não havia como escolher. Retirei algumas, mas ficam aqui a maioria das fotos de Vila Nova de Milfontes.
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