quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Eu vi o órix-de-cimitarra, espécie em perigo de extinção

Pensei que fosse um antílope comum, assim uma espécie exótica indígena de África que estava a ter o privilégio de ver em Portugal, no Badoca Safari Park em Santiago do Cacém, no Alentejo. Só quando o guia informou de que se tratava do órix-de-cimitarra é que acordei para a vida. Acredita-se que o órix-de-cimitarra já não existe no meio selvagem. Este antílope branco e elegante foi despojado do seu habitat no Norte de África. 

Hoje, Dia do Animal, lembrei-me desta família de meros seis indivíduos que vi de longe e que apenas consegui fotografar às pressas. Foi de facto um privilégio no sentido de que vi uma criatura rara, há 17 anos pensada extinta do meio selvagem, com habitação apenas em meios artificiais como zoos e parques naturais. Este órix nunca mais foi visto no Norte de África devido à caça, ao uso de terras férteis para produção de gado, mas também à seca e à desertificação, mas pretende-se reintroduzi-lo no seu local de origem.

O órix-de-cimitarra ganhou esse nome devido aos cornos, que se assemelham à cimitarra, uma espada tradicional do Médio Oriente. Os cornos podem chegar aos 1,2 metros de comprimento, sendo que o seu corpo pode chegar até aos 1,5 metros de altura e 200 quilos. Segundo o guia do Badoca Park, este antílope herbívoro ruminante pode passar meses sem beber água pois extrai o líquido dos alimentos que consome.

Ficam aqui as únicas fotos que tenho do órix-de-cimitarra.

Vanessa

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