segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Mr. Robot

O blogue pede-me para clicar num quadrado para comprovar que não sou um robô. Lembro-me que ainda há pouco tempo comecei a ver a série Mr. Robot. Vi poucos episódios, mas sei que vou gostar dos próximos. É uma série que não me faz sentir um robô. Mexe com as entranhas de quem percebe, a níveis não tão extremos, os pensamentos de Elliot, personagem principal. Isolamento, não conformismo, anti-capitalismo.

Mr. Robot tem como protagonista Elliot, um programador informático de dia e hacker activista de noite. Uma pessoa perturbada a tempo inteiro. Elliot fala com a audiência como se estivesse a falar com um amigo invisível. Muito do que conta Elliot faz lembrar teorias da conspiração. A série reforça subtilmente a minha ideia de que algures nessas teorias pode estar uma pontinha de verdade que não é levada a sério porque quem as conta é considerado louco e paranóico e esquisito. É uma mensagem paralela ao enredo principal.

Gosto das subtilezas da série e dos diálogos. Há muito que não gostava de diálogos na ficção. Gosto da estranheza das estórias. Gosto muito de Elliot. Do criador, Sam Esmail, tinha visto o filme Comet. É um daqueles filmes independentes que passa despercebido nos cartazes. Também gostei. Não há, na verdade, muito de que não goste na série. Quase nada. Estou à espera de ver mais para gostar melhor.

Vanessa

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