Quantidade não é sinónimo de qualidade, mas estamos em Setembro e eu reparei no número de livros que li desde Dezembro de 2015 (escrevi sobre todos eles no blogue) e fiquei satisfeita. A lista de livros para ler de um leitor nunca termina. Pelo contrário. É tipo as contas para pagar e as lides domésticas. Mas em bom.
De Dezembro de 2015 a Setembro de 2016 tenho 35 livros lidos, 33 em inglês e 2 em português. Todos eles são livros que queria ler há muito. Êxitos de venda passados, autores que tenho vindo a estimar, leituras para alturas específicas, companhias preciosas, todos. A maioria policiais, terror e romance, por essa ordem.
Tanta leitura e ainda uma viagem que durou seis meses e ainda trabalho mais ou menos frequente. Caramba. Macacos me mordam. Nem me tinha apercebido da riqueza deste ano. E ainda não terminou. Já tenho mais livros alinhados para a recta final. A ver como corre. O Outono e o Inverno costumam ser produtivos.
Não consegui ler tantos livros em português como queria. Só dois. Pelo menos metade das leituras devia ter sido na minha língua materna. Acontece que os livros portugueses são caros. Pelo preço de um em português, compro dois ou três em inglês, às vezes quatro. Nem a feira do livro deste ano me safou.
Não vou comprometer-me a ler um determinado número de livros, porque ler nunca foi obrigação ou desafio. Provavelmente por isso mesmo é que superei as minhas expectativas este ano. Espero continuar a encontrar livros que me prendem e que fazer perder a noção do tempo e que me ensinam coisas.
A meu ver, não há problemas de Primeiro Mundo que não se dissipem com um livro. Menos redes sociais, mais livros. Menos internet, mais livros. Menos falatório, mais livros. Ficava assim esta parte do mundo quase perfeito. Instaurar um imposto à ignorância também não era mal pensado. Ai, lá estou eu no mundo da ficção.
Vanessa
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