Nisto tudo, já só falta um mês. Eu, que não costumo usar pontos de exclamação, vou tomar a liberdade: já só falta um mês para regressar a Portugal!!! Descansem que não vos vou aborrecer com contagens decrescentes a partir de agora, até porque é provável que não haja tempo para isso.
Acreditem, com todo este conjunto de circunstâncias, vou andar a publicar sobre Goa mesmo depois de já ter regressado a Portugal.
Só de pensar que daqui a um mês vou desfrutar de serviços de recolha e tratamento de lixo até me apetece saltar de alegria. Idas ao caixote de lixo passarão a ser um prazer.
Perceber o idioma, nem se fala.
Vai ser um festim tratar de papéis, se o tiver de fazer em Portugal. Ao menos os documentos não precisam de levar carimbos de cada notário que houver na cidade (exagero de quem já passou por poucas e boas).
A internet com fibra vai ser um autêntico deleite. Já para não falar do café. Ai a bica.
Não haverá perigo de apanhar uma intoxicação alimentar em apreciar um bife mal passado. Não mais irei comprar um produto sem poder ler os ingredientes que o compõem.
Não estou a brincar. Para os indianos a lista de ingredientes está lá só para cumprir normas. É comum uma pessoa comprar queijo e ter nos ingredientes: queijo. Isto se não levar com um etc.
Vá lá que as garrafas de Coca-Cola informam o consumidor de que a bebida não contém fruta. Que alívio. Só de pensar em comprar uma bebida e depois ler nos ingredientes a referência a fruta até me enjoo.
Enfim, se há coisa que levo desta viagem é esta nova apreciação pelas pequenas coisas nas quais nunca antes tinha pensado porque pareciam tão normais. Por outro lado, levo também um conjunto novo de coisas longínquas das quais me vou lembrar com alguma saudade ou talvez apenas nostalgia.
Agora tenho um mês para aproveitar, o que é pouco tempo para sequer pensar em saudades de coisas portuguesas, mas porque hoje é dia 25 de Abril, tomo a liberdade de dizer que sinto a falta do frio.
Vanessa
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