Anda mais alguém, em Nagoá de Vernã, a comprar os amendoins da Kurkure. Todos eles.
Vamos lá ver. Quando cheguei havia carradas deles em todo o lado. Era ver os pacotes quase a ganhar teias de aranha de tanta desconsideração e ignorância que sofriam os pobres amendoins.
Era ver os namkeens todos a esgotar e os amendoins a deixarem-se ficar nos seus pacotinhos laranja, empilhados nas prateleiras sem terem quem satisfazer com o seu condimento caloroso.
Agora, mal são repostos esgotam. Está bem que eu praticamente compro de dez em dez pacotes, mas isso não justifica que os ditos esgotem assim no espaço de dois ou três dias. Que coisa.
Afeiçoa-se uma pessoa aos namkeens que ninguém quer; porque sim, foi assim que começou esta relação de apego aos karare peanuts, eu vi-os lá abandonados e decidi experimentar sem sequer saber o que karare significava vejam-me só a fé que eu tive; para agora acabar assim com o gostinho de quero mais.
Será que alguém me viu a comprar os ditos e ficou intrigado e decidiu comprar também, começando assim um fenómeno de popularidade que acabou no esgotamento do stock?
Será que houve um ou mais casos de contaminação e todos os pacotes, menos aqueles que eu comprei, foram retirados do mercado e eu não soube de nada e agora estou doente?
O mistério adensa-se.
Entretanto contento-me com os três últimos pacotes que o senhor da esquina tinha lá.
Vanessa
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