Nunca gostei de não ter sinalização suficiente pelo caminho para chegar ao destino, como aquelas singelas placas que depois não têm continuidade quando estamos num aperto, isto é, num cruzamento.
Há muito disso em Portugal. Segue-se uma placa com o nome do sítio para onde queremos ir, mas depois nunca mais há placas e temos de ir adivinhando ou perguntando ou activando o GPS para nos safarmos.
Ora que belo país fui escolher para passar seis meses e querer fazer coisas.
Se tivermos sorte o local que queremos visitar tem uma placa. Há casos onde nem isso. Vamos vendo o caminho no Google Maps em casa, porque não vale a pena confiar nos dados móveis quando já estamos em andamento, para nos situarmos na memória geográfica e depois o resto é trabalho de improviso.
O que nos vale é que as pessoas aqui são elas próprias autênticos GPS. Fico encantada com a facilidade com que as pessoas a quem perguntamos caminhos nos conseguem dizer a quantos metros ou a quantos quilómetros fica tal sítio e ainda nos indicam uma ou outra referência para sabermos que estamos a ir bem.
É que não foi uma vez ou duas vezes. Já são vários os exemplos de como aqui as pessoas parecem ter engolido um mapa. Se calhar é assim que os indianos se entretêm quando falta a internet e falta a televisão e falta o telefone (BSNL, que andas a fazer?) e falta a água.
Vanessa
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