quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Por que razão não fui eu ao MAAT?

Devo ter sido a única cidadã lisboeta a não ir à inauguração do Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT) em Belém. Não foi por falta de convite, asseguro-vos. Foi mesmo por falta de vontade.

Já esperava que num feriado, uma inauguração à beira do rio não fosse a melhor opção para um dia de descanso. Ser à borla não é razão suficiente para dispensar sossego. Diz que estiveram lá mais de 15 mil pessoas.

Se a EDP oferecesse descontos na factura da electricidade ainda ponderava uma visita. Mas depois lembrei-me que nem tenho dados no telemóvel para postar no Facebook uma selfie no MAAT. Assim não dá.

Além disso aquilo nem está completo, gente, e só vai abrir em Março que vem. Até lá já mudou de cor e levou com mais uns arranjos ou se calhar até desabou. Até lá a entrada é gratuita. Não foi só ontem.

Eu até prefiro visitar o museu num dia em que não haja tanta confusão, para não correr o risco de insolação por estar à espera e ainda o de depois ir aos pastéis de Belém e os pastéis terem esgotado.

Isso de fecharem a ponte pedonal pelo excesso de pessoas foi um exagero, com certeza. Já fui à passagem de ano em Belém, em que até havia fila para atravessar, e a ponte até rangia com o peso e cedia sob os nossos pés, mas nunca foi fechada nem havia quem controlasse a circulação. Exagerados.

Vanessa

2 comentários:

marta filipa disse...

Manobra de marketing, cá para mim.
A mesma coisa com o pokemon go, exagero+exagero+exagero = curiosidade = vendas

Vanessa Sousa disse...

Sim, teve muita publicidade. Sinceramente, foi por ser gratuito supostamente só naquele dia, que era feriado, e num sítio perto do rio num dia de sol.

Beijinho,
Vanessa