A única coisa que arde sem se ver é o amor.
Chega o Verão e os incêndios já são tradição.
As televisões mostram tudo com fervor.
E começam a atirar-se culpas sem perdão.
Agosto é mês de fogos e sempre foi assim.
Agora é que nos lembramos de limpar o capim.
Dantes era mais fácil, pastavam lá os animais.
Mas a agricultura anda pela hora da morte.
Persistem práticas de negligência todo o ano.
Lembramo-nos agora que não é uma questão de sorte.
E que calor e falta de prevenção têm efeito profano.
Menos show off e mais senso comum ajudavam.
Mas mostrar meios de combate é que dá visibilidade.
Se tivessem prevenido agora não remediavam.
Até o MIT sabe que isso é verdade.
As culpas atiram achas para a fogueira.
Do negócio dos fogos já se falou.
Façamos o rescaldo do fogo na Madeira.
Não de quanto tudo isto custou.
O que custa agora é ver tanto queimado.
É saber que nunca há fundos para o que é preciso.
Haja esperança por este país mal estimado
Que tem tanto para ser um paraíso.
Obrigado aos que estão na linha da frente.
Obrigado a todos os que têm ajudado.
O vosso esforço é comovente.
E que seja recompensado.
Para os distraídos, chamada de atenção.
Estas rimas não são só entretenimento.
Reparem nos links, têm intenção.
Vão dar a artigos com mais cabimento.
Vanessa
2 comentários:
Resumindo:
https://www.youtube.com/watch?v=kuP0TDBthkQ&sns=em
Obrigado pela partilha. A música do vídeo é um pouco sinistra. O conteúdo ainda mais.
Vanessa
Enviar um comentário