1. Os amigos. Pessoas com quem estamos quando as circunstâncias o permitem, mas cujas conversas atravessam o tempo e o espaço. Quando estamos juntos o tempo que passou desde a última vez não interessa. Relatamos eventos, espaços e pessoas que conhecemos nos entretantos. Divertimo-nos e somos felizes.
2. Os amigos de segundo grau. Amigos dos amigos com quem passamos bons tempos. Mais aqui.
3. Os conhecidos próximos. Podem ser antigos colegas, amigos de segundo grau ou pessoas que já foram amigas. Normalmente são poucos os laços que nos unem. Invariavelmente perdeu-se a ligação. Habitualmente são aquelas pessoas que se lembram de nós para pedir coisas. Às vezes somos nós que pedimos.
4. Os conhecidos. Vizinhos, transeuntes com quem nos cruzamos e funcionários. São rostos familiares.
5. Os familiares. Aqueles que fazem parte de nós mesmo que não gostemos. São a nossa herança. Pessoas que se vêem em épocas festivas. Entes queridos e às vezes não tão queridos. Pessoas de quem temos parentesco.
6. Aqueles que evitamos. Podem ser tudo acima, menos amigos. O nome diz tudo.
7. Estranhos. Pessoas que não conhecemos nem nunca vimos, mas com potencial para serem tudo e mais alguma coisa se o contexto permitir. Podemos trocar dois dedos de conversa, para depois voltarmos a ser estranhos. Podemos trocar olhares de concordância, mas ficamos por aí. Pessoas a quem o acaso uniu brevemente.
Nota: não falo de amores, caras-metades, laços matrimoniais, "é complicado" ou demais. Essa é uma categoria demasiado longa. Pode ser a número zero ou a oitava. Pode ter um pouco de todas as categorias ou nenhuma. Logo aí se vê que seria preciso um post inteiro para escrever sobre isso. Dá trabalho.
Vanessa
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