Absorvem em qualquer altura, em todas as direcções e até provocam sorrisos em bocas feitas de batom vermelho. Normalmente usam líquido azul para mostrar uma capacidade de absorção patenteada ou sei lá. As mulheres aparecem entusiasmadas e são incrivelmente activas e magras. Bem-dispostas até nesta altura do mês, estas moças. Há outros formatos que se adequam ao corpo feminino e são tão discretos que ninguém repara neles. Nem na praia. Infelizmente, não sabemos é para que servem porque os anúncios a tampões e pensos higiénicos pouco ou nada referem as palavras PERÍODO ou MENSTRUAÇÃO. Sabem, é que pode ferir susceptibilidades ou podem pôr os miúdos a fazer perguntas difíceis. Se editássemos bem os anúncios, poderíamos torná-los em publicidade a vitaminas ou injecções de adrenalina ou só café.
Põem miúdos a querer usar as garrafas vazias para construir brinquedos e rapazitos a ajudar na lavagem da loiça com expressões satisfeitas. Quando se trata de produto para a roupa, mostram a família em actividades que sujam enquanto ostentam roupa branca sem preocupações. São sempre fáceis de usar e dosear e fica tudo a perfumar e a brilhar. Dir-se-ia que pessoas solteiras e sem filhos não lavam a loiça nem a roupa. Dir-se-ia também que só as esposas, namoradas e mães são contempladas com essas tarefas de limpeza. Ah, os filhos também. Os pais e companheiros devem ter mais o que fazer. Devem ser eles os responsáveis pelas compras.
Quando é para eles é azul ou verde. Para elas é rosa ou laranja. Antigamente era ao contrário. O rosa era para os rapazes por ser uma cor mais forte e viril, o azul para as raparigas por ser mais suave. Hoje, normalmente o que é rosa ou laranja é também mais caro. Na maioria das vezes muda o cheiro e a cor. Podia citar vários estudos, mas a conclusão é invariavelmente a mesma. Ser mulher sai caro para burro. O termo coloquial para o fenómeno é imposto rosa. Há o outro fenómeno, o de as mulheres supostamente receberem menos salário por cargos iguais aos dos homens e de existirem menos mulheres em diversas áreas da sociedade como a ciência e postos de liderança. Supostamente também elas usam mais o cérebro que eles. Vai-se a ver, é só mesmo em teoria.
Praticamente todas as personagens femininas fortes do cinema têm passados conturbados. Quase tanto quanto os masculinos. Enquanto que eles ficaram sem pais, como o Batman, o Homem-Aranha e o Harry Potter, ou viram eventos trágicos a desenrolarem-se perante os seus olhos, como o Capitão América, o Capitão Kirk e o Han Solo, ou sofreram algum tipo de influência externa para ficarem atormentados e despoletarem uma dura batalha do bem contra o mal, como o Wolverine, o Robin dos Bosques e o Dave Lizewski; elas, bem, elas foram de alguma forma violadas, umas vezes literalmente, como quase todas as mulheres em Mad Max: Fury Road e várias, segundo me contam, de Game of Thrones, Gretchen em Prison Break, Sookie em True Blood, Claire de House of Cards e só para ficarmos por aqui Beatrix Kiddo em Kill Bill e Lisbeth Salander da Trilogia Milénio, e outras vezes menos literalmente como a Viúva Negra dos Avengers que foi tornada estéril. a Harley Quinn foi abusada pelo Joker e muitas companheiras dos bons da fita que acabam por ser objecto de chantagem por parte do vilão.
Posto isto, diria que sou feminista. Já aqui tinha referido aspectos que vos levariam a tirar essa conclusão. Por isso gosto muito da ideia de #GirlLove, lançada por uma das minhas Youtubers preferidas, a Superwoman, gosto de ler artigos no The Mary Sue e discursos TEDx de mulheres. O feminismo pode trazer alguma necessidade de elevar a mulher de forma exagerada, é verdade, mas o intuito é colocá-la em pé de igualdade. Vendo bem as coisas, temos muita história e tempo para recuperar e isso torna o exagero justificável.
Acredito que há espaço nesta inclinação pela igualdade para a aceitação de diferenças. Homens e mulheres são diferentes. As diferenças anatómicas são, a meu ver, bem injustas, das hormonas a certas alturas do mês, passando por outras transições ao longo dos anos, mas isso é porque as mulheres têm um peso maior a carregar neste mundo, literalmente. Por isso mesmo deviam ser mais valorizadas do que o que são.
Abaixo os homens! Estou a brincar.
Talvez não.
Estou a brincar.
É do calor.
Vou imitar o 9gag. Desculpem o texto longo. Tomem lá uma batata.
Vanessa
Quando é para eles é azul ou verde. Para elas é rosa ou laranja. Antigamente era ao contrário. O rosa era para os rapazes por ser uma cor mais forte e viril, o azul para as raparigas por ser mais suave. Hoje, normalmente o que é rosa ou laranja é também mais caro. Na maioria das vezes muda o cheiro e a cor. Podia citar vários estudos, mas a conclusão é invariavelmente a mesma. Ser mulher sai caro para burro. O termo coloquial para o fenómeno é imposto rosa. Há o outro fenómeno, o de as mulheres supostamente receberem menos salário por cargos iguais aos dos homens e de existirem menos mulheres em diversas áreas da sociedade como a ciência e postos de liderança. Supostamente também elas usam mais o cérebro que eles. Vai-se a ver, é só mesmo em teoria.
Praticamente todas as personagens femininas fortes do cinema têm passados conturbados. Quase tanto quanto os masculinos. Enquanto que eles ficaram sem pais, como o Batman, o Homem-Aranha e o Harry Potter, ou viram eventos trágicos a desenrolarem-se perante os seus olhos, como o Capitão América, o Capitão Kirk e o Han Solo, ou sofreram algum tipo de influência externa para ficarem atormentados e despoletarem uma dura batalha do bem contra o mal, como o Wolverine, o Robin dos Bosques e o Dave Lizewski; elas, bem, elas foram de alguma forma violadas, umas vezes literalmente, como quase todas as mulheres em Mad Max: Fury Road e várias, segundo me contam, de Game of Thrones, Gretchen em Prison Break, Sookie em True Blood, Claire de House of Cards e só para ficarmos por aqui Beatrix Kiddo em Kill Bill e Lisbeth Salander da Trilogia Milénio, e outras vezes menos literalmente como a Viúva Negra dos Avengers que foi tornada estéril. a Harley Quinn foi abusada pelo Joker e muitas companheiras dos bons da fita que acabam por ser objecto de chantagem por parte do vilão.
Posto isto, diria que sou feminista. Já aqui tinha referido aspectos que vos levariam a tirar essa conclusão. Por isso gosto muito da ideia de #GirlLove, lançada por uma das minhas Youtubers preferidas, a Superwoman, gosto de ler artigos no The Mary Sue e discursos TEDx de mulheres. O feminismo pode trazer alguma necessidade de elevar a mulher de forma exagerada, é verdade, mas o intuito é colocá-la em pé de igualdade. Vendo bem as coisas, temos muita história e tempo para recuperar e isso torna o exagero justificável.
Acredito que há espaço nesta inclinação pela igualdade para a aceitação de diferenças. Homens e mulheres são diferentes. As diferenças anatómicas são, a meu ver, bem injustas, das hormonas a certas alturas do mês, passando por outras transições ao longo dos anos, mas isso é porque as mulheres têm um peso maior a carregar neste mundo, literalmente. Por isso mesmo deviam ser mais valorizadas do que o que são.
Abaixo os homens! Estou a brincar.
Talvez não.
Estou a brincar.
É do calor.
Vou imitar o 9gag. Desculpem o texto longo. Tomem lá uma batata.
Vanessa
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