1. Passar um dia em pijama não é tão agradável quanto parece.
Experimentem trabalhar de pijama um dia inteiro (no meu caso, mesmo ao lado da cama). Experimentem vestir uma roupa casual, mas confortável e façam o mesmo. Agora comparem a produtividade. Podem continuar a preferir (a ideia de) trabalhar em pijama, mas perceberão este ponto no seguinte.
2. No pain, no gain.
Amigos que vão ao ginásio e apregoam coisas anglo-saxónicas e amigos restantes: freelancers trabalham (ou deviam) para produzir algo que será vendido. O que significa que não recebem conforme as horas que trabalham. Recebem conforme o que produzem. Mesmo que o produto final tenha demorado 10 horas a ser concluído. Por isso é importante produzir e picar o ponto é coisa de quem tem empregos tradicionais.
3. Tudo em um.
Quem trabalha em casa tem de ser patrão e funcionário, secretário e contabilista, moço de recados e chefe de secção. Há muito para gerir e apenas uma pessoa para o fazer. É importante que se perceba que não há horário estipulado a não ser prazos e que por isso todos os segundos contam. E muito. Muitíssimo.
4. Gestão.
Trabalhar em casa implica gerir as mesmas 24 horas que as outras pessoas, mas isso não quer dizer que se respeite os horários tradicionais. No meu caso, por infortúnio, as manhãs são muito pouco promissoras e produtivas. Tipo, agora são 10 horas e quando os olhos batem no relógio já passou da hora de almoço. Como é que isto aconteceu? Não sei. De noite as horas são mais generosas para mim e o cérebro funciona melhor. Por isso, 90% da minha produção se concentra entre as 18 horas e as primeiras horas da madrugada.
5. Caos.
Percebam que é difícil separar trabalho e lazer. O meu computador é ferramenta de trabalho e de ócio também. É com ele que trabalho, mas é também com ele que vejo filmes, documentários e séries, escrevo, leio e mantenho-me a par de notícias e de amigos. Quando saio do modo trabalho nem sempre sei em que ano estou, por isso não façam perguntas difíceis sem preparação prévia. Às vezes quando faço uma pausa do computador não estou totalmente fora do modo trabalho, por isso não tenho capacidade mental para ouvir o que têm para dizer, especialmente se for aborrecido ou fora do alcance dos meus interesses.
Nota-se que às vezes o trabalho me deixa mal-humorada, não é?
Nota-se que às vezes o trabalho me deixa mal-humorada, não é?
Vanessa
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