Black Friday ou Sexta-Feira Negra é um termo vindo do outro lado do Oceano Atlântico, dos Estados Unidos, que designa a abertura da época de compras de natal após o Thanksgiving ou Dia de Acção de Graças. O termo foi utilizado pela primeira vez pensa-se, em 1951. Na época, os registos financeiros eram escritos à mão e tinta vermelha significava perdas e tinta negra significava lucro. A partir da década de 1960, a polícia norte-americana designava como negra a esta época devido ao trânsito e aos incidentes trazidos pelo alvoroço das compras. Os comerciantes motivam ainda mais o alvoroço com descontos supostamente únicos. Hoje em dia, é essa uma das vantagens do dia. No fundo, a Black Friday tem conotações positivas mas também negativas.
Com a globalização, o termo é usado em Portugal e as principais cadeias comerciais aderiram às campanhas promocionais para atrair os consumidores. Eu cá nunca comprei nada na Black Friday, muito sinceramente porque só faço compras quando preciso e a bem dizer as coisas só se estragam nas piores épocas, ou seja, nunca nesta altura de descontos. Além disso, faço por me afastar das zonas comerciais quando há alguma efeméride. Já para não falar nas músicas de natal irritantes que depois ficam no ouvido e não saem nem por nada.
Por isso, as minhas sextas-feiras supostamente negras são sempre mais coloridas, porque tudo o que é sítio onde não se vendam coisas com descontos está muito mais sossegado. As ruas dos subúrbios estão calmíssimos, há menos gente na rua, se bem que pode ser do frio, e há na generalidade paz e sossego, que é o que se quer. Mas no dia em que os cafés aderirem à Black Friday, aí está o caldo café entornado. Se calhar devia mas é aproveitar os descontos para comprar uma máquina cafeteira daquelas que funcionam com cápsulas. Just in case.
Vanessa
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