quinta-feira, 9 de março de 2017

Noite quase tranquila

Se eu disser que demoro cerca de uma hora a adormecer não estou a exagerar. Normalmente adormecer é uma tarefa custosa, especialmente porque o meu cérebro não se desliga facilmente e até funciona mais activamente de noite. Acontecia antes de ter computador, portanto não posso de todo culpar a tecnologia.

O chá Noite Tranquila da Lipton resolveu o problema temporariamente. Não sei se é o poder da sugestão ou se é da composição do chá — lúcia-Lima, tília (26%), lavanda (11%), aroma, folhas de laranjeira, camomila (8,9%), cidreira — mas só de pegar na caixa do chá já me dá sonolência. Na verdade, isto é mais uma tisana do que um chá, já que não contém cafeína. No aroma sobressai a lavanda, uma das minhas fragrâncias preferidas.

O problema dos chás, para mim, é o seu efeito diurético. O mesmo me acontece com qualquer tisana. Ou isso ou o sono faz-me adormecer sem tempo que a tisana chegue à bexiga quando cumpro os deveres fisiológicos e higiénicos antes de ir para a cama. O resultado é ter de me levantar a meio da tal Noite Tranquila para ir à casa de banho, o que desvirtua o efeito da bebida e é só em geral uma coisa incomodativa como o raio.

Muitas vezes, depois de me levantar já o efeito do chá passou e volto a ter dificuldade em adormecer, mas se tomar outra chávena, o ciclo repete-se. Não tenho solução senão talvez recorrer a medicação natural para adormecer, coisa que abunda ultimamente nas publicidades que vejo, mas que não me apetece e que provavelmente vai dar ao mesmo, que para engolir um comprimido bebo meio litro de água. Ao menos é bom não me sentir sozinha com este problema, que se há publicidade é porque isto já é uma epidemia.

Vanessa

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