Em Pangim há uma zona apelidada de Dona Paula. A portuguesa Paula Amaral Antonio de Souto Maior, casada com o fidalgo espanhol Dom Antonio Souto Maior, provinha de uma família abastada e ficou conhecida por ajudar os mais desfavorecidos de Oddavell. Por isso, mais tarde, Oddavell passou a chamar-se Dona Paula.
Esta é a história mais credível, mas podemos ainda acreditar nas diversas lendas que por aqui se contam e que ficaram gravadas no folclore goês.
Diz-se que em noites de lua cheia, Dona Paula é vista a emergir do Mar Arábico que banha a praia com o seu nome, envergando apenas um colar de pérolas. Conta-se também a estória de Dona, de casta nobre, que tinha casado com um mero pescador chamado Paulo. Paulo foi um dia para o mar e nunca mais regressou. Dona esperou por ele até morrer junto à praia e transformou-se na estátua que lá está a marcar o local, com ficou com o nome combinado que junta para sempre o casal que se desencontrou em vida.
A Wikipédia tem uma imagem da estátua.
Há uma outra estória, ainda mais trágica. A de Dona e Paulo, um casal de namorados separado pela casta e pela cultura, sendo ela portuguesa e ele indiano. Como tal, não podiam ficar juntos e por isso, decidiram atirar-se de um dos penhascos que fazem agora parte da zona agora chamada de Dona Paula.
O local está em obras há pelo menos um ano e os acessos não são os mais fáceis. Na minha visita não tive oportunidade de ficar tempo suficiente para ver todos os detalhes interessantes, mas consegui tirar algumas fotografias que captam a beleza da Dona Paula:
Vanessa
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