O calor aguenta-se. Uma pessoa liga a ventoinha, se tiver sorte, o ar condicionado, ou abana um leque ou até uma folha de papel junto à cara. O picante é suportável, nem que seja com um jarro de um litro de água ou um copo de leite, em caso de emergência, presentes à mesa. O trânsito atura-se sempre que é inevitável e uma pessoa encosta-se à esquerda (direita, em Portugal) à espera que os apressados não passem por cima.
O que não se aguenta são os mosquitos. Não há spray que os afaste da minha pele, já sofrida pelo constante assédio destas criaturas. Há dias em que me apetece usar repelente em vez de sabonete. Há dias em que me apetece usar uma rede à minha volta, estilo os capacetes dos apicultores. Mas parece que nem as redes que pusemos nas janelas os afastam daqui. Que criaturas insistentes e inoportunas.
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