Uma das coisas que mais gosto de fazer nos tempos livres é ver documentários. Nem sempre são super informativos até porque alguns são apenas para satisfazer curiosidade mórbida, mas acabo sempre por aprender algo novo. Decidi então partilhar aqui parte do que tenho visto. Estão é todos em inglês. Sorry.
Começo por uma série de documentários que a Al Jazeera colocou no YouTube já há algum tempo, mas os seis episódios perfazem quase cinco horas, por isso demorei uns dois meses até acabar de ver. Trata-se de uma série chamada The Slum que retrata favelas nas Filipinas. Não é recomendado para os fracos de estômago. Deixo-vos com o primeiro episódio para ver se vos interessa. Depois o YouTube recomenda os seguintes.
Real Stories é o nome de um canal no YouTube com documentários britânicos. Normalmente cada documentário retrata um ou vários casos a tocar o bizarro, desde um homem cuja memória dura sete segundos, uma doença que faz com que as pessoas estejam sempre esganadas de fome, e até assassinos em série, perturbações mentais, vícios, e muito mais. O último que vi chama-se Poor Kids e mostra uma série de crianças pobres a falar sobre pobreza e sobre a sua condição em particular. Tudo miúdos espertos neste documentário triste.
Os documentários do canal canadiano The Fifth Estate no YouTube mostram mistérios, controvérsias, casos de vida. Este documentário em particular, Cross Lake: "This Is Where I Live", conta as histórias de jovens habitantes descendentes de indígenas de Cross Lake, na província de Manitoba, no Canadá, onde mais de 140 jovens tentaram suicidar-se no Inverno de 2016, o que colocou a província em estado de alerta. Este documentário mostra um ano de filmagens com alguns dos protagonistas destas histórias.
Não me apercebi de que só tenho visto documentários em inglês e de que são todos deprimentes. Acabei por mudar o título deste post por causa disso. Queria ver menos, muito menos coisas assim, mas prefiro ver e conhecer estas realidades a permanecer na ignorância e entregue ao sentimento de legitimidade que às vezes se sente, como se as nossas vidas já não fossem melhores do que muitas outras como estas que aqui mostrei.
Vanessa
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