Clickbait, qualquer coisa como isco de cliques em português, consiste em cativar o clique dos cibernautas através de frases cativantes. Normalmente isso traduz-se em afirmações polémicas e imagens controversas.
Os sites que recorrem ao clickbait precisam de captar a abertura das suas páginas, porque é disso que vivem os autores dessas páginas. As visualizações de página são importantes pelos anúncios aí presentes.
Enquanto que as manchetes já tentavam cativar os leitores com as "gordas" e sempre existiram estilos considerados sensacionalistas semelhantes aos exemplos de clickbait de hoje, a internet mudou o cenário.
Hoje em dia é muito mais comum jornais credíveis recorrerem a títulos sensacionalistas na internet para cativarem visualizações mesmo que as edições em papel mantenham a integridade de antigamente.
Não me afecta de modo algum que isso aconteça desde que a o título não contenha afirmações duvidosas. Também não me afecta que as páginas incitem os títulos com comentários do género "nem vais acreditar na sexta razão pela qual as mulheres vão dominar o mundo" (totalmente fictício e acabadinho de criar).
Sei que para desfrutar de conteúdo gratuito para mim não posso criticar certos meios de comunicação de tentarem extrair compensação de onde podem desde que não deturpem aquilo que noticiam para enganar a audiência. O problema é que muitos o fazem, com aguçado engenho que às vezes passa despercebido.
Exemplo, o Semanário Online publicou um artigo com o título "Fátima Lopes - Grávida" no qual mostra fotos de quando a apresentadora estava grávida, apesar de não o estar neste momento, como o título dá a entender.
O Jornal de Notícias, o Jornal Económico e o Expresso escolheram colocar num título que a família da jovem que morreu de sarampo é anti-vacinas. Apenas se sabe que não levou mais vacinas depois de uma reacção alérgica em pequena. Não há declarações da família, portanto o título é especulação.
O Jornal i diz, "The Smiths. Há uma luz que se apagou para sempre." Bem dramático, mas a banda disse que não planeia regressar. Não disse que era para sempre. Mais uma vez, um título especulativo.
Podia dar mais exemplos, porque é o que mais há nas páginas de redes sociais. O clickbait torna-nos propensos à apatia, porque com tanto título dramático e controverso há mais tendência para não acreditar à primeira ou para deixar de levar a sério casos graves. Para mim é esse o problema do clickbait.
Vanessa
Os sites que recorrem ao clickbait precisam de captar a abertura das suas páginas, porque é disso que vivem os autores dessas páginas. As visualizações de página são importantes pelos anúncios aí presentes.
Enquanto que as manchetes já tentavam cativar os leitores com as "gordas" e sempre existiram estilos considerados sensacionalistas semelhantes aos exemplos de clickbait de hoje, a internet mudou o cenário.
Hoje em dia é muito mais comum jornais credíveis recorrerem a títulos sensacionalistas na internet para cativarem visualizações mesmo que as edições em papel mantenham a integridade de antigamente.
Não me afecta de modo algum que isso aconteça desde que a o título não contenha afirmações duvidosas. Também não me afecta que as páginas incitem os títulos com comentários do género "nem vais acreditar na sexta razão pela qual as mulheres vão dominar o mundo" (totalmente fictício e acabadinho de criar).
Sei que para desfrutar de conteúdo gratuito para mim não posso criticar certos meios de comunicação de tentarem extrair compensação de onde podem desde que não deturpem aquilo que noticiam para enganar a audiência. O problema é que muitos o fazem, com aguçado engenho que às vezes passa despercebido.
Exemplo, o Semanário Online publicou um artigo com o título "Fátima Lopes - Grávida" no qual mostra fotos de quando a apresentadora estava grávida, apesar de não o estar neste momento, como o título dá a entender.
O Jornal de Notícias, o Jornal Económico e o Expresso escolheram colocar num título que a família da jovem que morreu de sarampo é anti-vacinas. Apenas se sabe que não levou mais vacinas depois de uma reacção alérgica em pequena. Não há declarações da família, portanto o título é especulação.
O Jornal i diz, "The Smiths. Há uma luz que se apagou para sempre." Bem dramático, mas a banda disse que não planeia regressar. Não disse que era para sempre. Mais uma vez, um título especulativo.
Podia dar mais exemplos, porque é o que mais há nas páginas de redes sociais. O clickbait torna-nos propensos à apatia, porque com tanto título dramático e controverso há mais tendência para não acreditar à primeira ou para deixar de levar a sério casos graves. Para mim é esse o problema do clickbait.
Vanessa
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