domingo, 27 de dezembro de 2015

Sandes de panado


Um dia destes estava no jardim e começou a cheirar muito bem. Aqui os aromas alternam entre o muito bom e o muito mau, e talvez por isso me tenha atraído logo aquele perfume a carne grelhada com especiarias.

Vinha ele de uma pequena carrinha cor de laranja onde uma mulher servia um grupo de jovens com o que me pareciam ser pães de pita recheados, assim como tigelas de sopa a fumegar, com colheres parecidas às do restaurante chinês em Portugal, mas em laranja como quase tudo na carrinha.

Foi assim que provei o equivalente à sandes de panado daqui. A mulher deu-me a escolher entre carne de frango ou vaca (escolhi vaca) e procedeu à retirada de dois pedaços de carne, panados, que fritou numa frigideira inundada de óleo, cortou na bancada e atirou para dentro de um pão de pita, terminando a polvilhar a sandes com couve (a bendita couve daqui). Eu terminei a obra de arte com um borrifo de ketchup.

O pão ralado daqui é mais grosseiro e, por isso, crocante, o que contrasta bem com a carne. Parece panko, o pão ralado japonês, mas misturado com milho ou algo assim de diferente. 

A sandes soube-me àquelas que levava nas visitas de estudo da escola. Talvez me tenha sabido melhor por isso. O preço ajudou. Custou 40 rupias (1 euro = 72 rupias), ou seja, menos de 1 euro.

Vanessa

3 comentários:

Nuno Pereira disse...

Olá Vanessa tudo bem? Retomei a leitura do teu blogue e nesta página tenho de perguntar: como é que comeste vaca? A vaca aí é sagrada. 😄😄 beijinhos

Nuno Pereira disse...

Olá Vanessa tudo bem? Retomei a leitura do teu blogue e nesta página tenho de perguntar: como é que comeste vaca? A vaca aí é sagrada. 😄😄 beijinhos

Vanessa Sousa disse...

Goa é um mundo à parte. Aqui deve haver tantos cristãos como hindus. Se assim for, as vacas são só metade sagradas :)