A primeira continua a ser a Mulan, mas Moana não lhe fica atrás.
Nunca me identifiquei muito com a Jasmine, apesar de ser a mais próxima da minha etnia. Com isto já há três heroínas que não são a típica donzela (branca) que é salva por um príncipe e vive feliz (casada) para sempre.
Quando era pequena não havia muitos desenhos animados com que me identificasse. X-Men era a única banda desenhada com efeito catártico para mim, porque retratava preconceito e racismo de forma abrangente.
Agora há mais diversidade, mas ainda não a suficiente. Passo pelos canais de desenhos animados e quase não vejo outras raças que não a caucasiana representada. Passo pelo corredor dos brinquedos e é o mesmo.
De todas as donzelas da Disney, Moana (ou Vaiana, em português) é a mais parecida fisicamente comigo (bem queria parecer a Jasmine, mas não deu) e a segunda que mais representa valores com que me identifico.
Gosto de como criaram uma personagem forte, de braços trabalhadores e tornozelos que parecem inchados, de como a mostram a trabalhar na aldeia, a apanhar cocos, e dos conflitos por que passa.
Gosto de como criaram uma personagem forte, de braços trabalhadores e tornozelos que parecem inchados, de como a mostram a trabalhar na aldeia, a apanhar cocos, e dos conflitos por que passa.
A Mulan sempre foi o meu ideal, especialmente porque a mensagem do filme é particularmente forte por se passar num país onde até há pouco tempo ter uma filha mulher era um fardo. Mas saúdo a Disney por ter criado outra personagem com carácter e ambição que vão além da busca pelo príncipe encantado.
Vanessa
Vanessa
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