quinta-feira, 8 de junho de 2017

Wonder Woman foi uma maravilha

Finalmente uma heroína como deve ser. Finalmente uma mulher a realizar um filme de super-heróis. Finalmente um homem como personagem secundário. Finalmente cenas de luta credíveis com uma mulher. Finalmente pernas longas e fortes, não longas e com aspecto de braços. Finalmente emoção, mas também acção.

Já percebi a razão pela qual os homens me parecem sempre tão mais confiantes, entusiasmados e às vezes primitivos em relação às mulheres. Depois de ver uma mulher a dar cabo dos maus da fita em Wonder Woman, Mulher Maravilha em português, também eu me senti confiante, entusiasmada e pronta para qualquer luta.

Felizmente Diana, personagem principal, não é como o Batman e o Super-Homem, tão preocupados com a humanidade que evitam matar pessoas, mas depois nos últimos filmes são hipócritas e andam para ali a dar cabo de cidades inteiras. Diana não tem problemas em desatar à porrada e seja o que deus quiser. Maravilha.

Se quiserem um resumo do filme, aquilo é a estória de uma mulher criada por mulheres, todas fortes, musculadas e inteligentes, num mundo paralelo que é invadido por homens do nosso mundo em tempo de guerra. Essa mulher decide vir para o nosso mundo com um homem que lhe diz aquilo que pode ou não fazer. A mulher está-se nas tintas para o que ele diz e faz na mesma, e o assunto fica resolvido na maioria das vezes.

É pena que só em 2017 tenhamos um filme deste género com uma mulher super-heroína como protagonista. Mas finalmente posso perguntar a um homem, de forma condescendente como se quer, se foi ao cinema com a companheira ver o filme, em vez de ser o contrário porque dantes quase só havia homens em filmes de super-heróis, ou quando a pergunta era dirigida a homens, era porque se tratava de uma comédia romântica.

Generalizações e comentários preconceituosos à parte, este filme merece ser visto por mulheres e homens.

Vanessa

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